Prof. Doutor Antonio André Neto

12 set 2013

Autor: Antonio André Neto

Entrevista para a revista Valor, de São Paulo

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Segundo António André Neto, coordenador do MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios da FGV Management-SP, há duas grandes vertentes de mudança: a primeira diz respeito ao ciclo de vida de produtos e outra pautada pelas tendências futuras.

Na primeira, não há corno ignorar o tempo devida dos produtos e acreditar que serão eternos. “Artigos essenciais há pouco mais de uma década, hoje são peças de museu”, diz. “Daí a necessidade de acompanhar de perto novas tecnologias, demandas da população, inovações da concorrência e investir em pesquisa e desenvolvimento”. Na segunda vertente, o cuidado é ainda maior. Não basta investir em inovação, é preciso saber se num futuro próximo sua empresa conseguirá sobreviver com a nova proposta. Para sornar dados que garantam um projeto com chances de sucesso, é preciso muito planejamento, avaliação da situação econômica, grau de competitividade do novo mercado, fluxo de importação e exportação, no caso de produtos; grau de tecnologia exigido e ser flexível para recuar ou avançar quando for preciso.

“Mudar significa criar algo novo ou destruir o que já existe, afirma André Neto. “Para tanto, a visão de futuro é essencial, mas é preciso, também, ter recursos para promover a ruptura e sustentar o novo negócio enquanto não for lucrativo”. A consultora jeaninne Me es, sócia-fundadora da Brand UP, vai além. Para ela, quando a empresa é muito conhecida no mercado e decide virar a mesa, as cuidados devem ser ainda maiores para não provocar estran ti cza e perda de espaço. “I-Iá quem mude para oferecer uma gama maior de produtos e serviços; quem mude porque seus produtos se tomaram obsoletos e outros porque enxergam que não serão mais competitivas rezando pela mesma cartilha”, diz.

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